Carol Santiago Brilha com Medalha de Prata nos 100m Peito nas Paralimpíadas de Paris

Carol Santiago Brilha com Medalha de Prata nos 100m Peito nas Paralimpíadas de Paris

Carol Santiago Brilha com Medalha de Prata nos 100m Peito nas Paralimpíadas de Paris

Carol Santiago Faz História nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

Na quinta-feira, 5 de setembro de 2024, Carol Santiago, a mais condecorada nadadora paralímpica brasileira, voltou a fazer história. Participando da prova dos 100 metros peito na classe SB12, para atletas com baixa visão, Santiago garantiu a medalha de prata. Com um tempo impressionante de 1 minuto e 15,62 segundos, ela ficou atrás apenas da alemã Elena Krawzow, que registrou um novo recorde mundial e paralímpico com 1 minuto e 12,54 segundos.

Essa conquista marca a 10ª medalha de Santiago nos Jogos Paralímpicos de Paris, consolidando sua posição como a paralímpica brasileira mais bem-sucedida em termos de medalhas de ouro. Ao longo desta edição dos jogos, Carol Santiago colecionou três medalhas de ouro, conquistadas nas provas de 50 metros livre S13, 100 metros livre S12 e 100 metros costas S12. Além das três medalhas de ouro, Santiago também levou para casa duas medalhas de prata, uma no revezamento 4x100 metros livre misto 49 pontos e outra nos 100 metros peito SB12.

Sua Carreira Brilhante

Retornando ao passado, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Carol Santiago já havia impressionado ao conquistar três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Sua dedicação e perseverança são evidentes a cada braçada e em cada competição em que participa. A nadadora expressou sua felicidade após a prova e reconheceu a dificuldade do estilo peito, que demanda treinamento adicional específico devido à complexidade técnica da natação nessa modalidade.

De acordo com Santiago, o treinamento rigoroso e a dedicação constante são essenciais para alcançar resultados de alto nível. Ela destacou o papel fundamental de sua equipe técnica e o apoio que recebe de sua família e amigos, fatores que a motivam a continuar buscando excelência dentro das piscinas. Santiago é um exemplo claro de superação e determinação, inspirando milhares de jovens atletas pelo país.

Desempenho da Equipe Brasileira

Nessa mesma competição, o Brasil também comemorou outras importantes conquistas na natação. Talisson Glock, natural de Santa Catarina, conquistou a medalha de prata na prova dos 100 metros livre na classe S6, com um tempo de 1 minuto e 5,27 segundos. Ele ficou atrás do italiano Antonio Fantin, que também estabeleceu um novo recorde paralímpico, com 1 minuto e 3,12 segundos. Glock destacou a importância dessa medalha e o quanto ela representa em termos de progresso e esforço pessoal ao longo de anos de preparação.

Cecília Araújo, do Rio Grande do Norte, foi outra nadadora brasileira que brilhou na piscina. Competindo nos 50 metros livre na classe S8, Cecília garantiu a medalha de prata ao completar a prova em 30,31 segundos. O ouro ficou com a britânica Alice Tai, que cravou 29,91 segundos. Cecília expressou sua satisfação com o resultado e reforçou o significado dessa conquista para sua carreira e para a natação paralímpica feminina brasileira.

Impacto e Legado

As conquistas de Carol Santiago, Talisson Glock e Cecília Araújo fortalecem ainda mais a posição do Brasil no cenário internacional da natação paralímpica. Essas medalhas não apenas representam a dedicação dos atletas, mas também simbolizam os avanços no apoio ao esporte paralímpico no país. O incentivo a novos talentos, a melhoria das infraestruturas de treinamento e a valorização dos atletas são passos cruciais para o desenvolvimento contínuo do esporte.

Nessa jornada, a visibilidade e o reconhecimento adquiridos por atletas como Carol Santiago são fundamentais. Eles servem de inspiração e mostram que, com esforço e determinação, é possível superar barreiras e alcançar sonhos aparentemente impossíveis. Para muitos, Carol encarna o espírito de luta e a capacidade de transformar desafios em vitórias, um verdadeiro exemplo de superação.

O futuro promete ainda mais emoções e realizações para Carol Santiago e outros atletas paralímpicos brasileiros. A trajetória de Santiago nos faz acreditar que nada é impossível quando se tem paixão e perseverança. E assim, seguimos acompanhando suas conquistas e torcendo para que continuem a brilhar e a inspirar cada vez mais pessoas ao redor do mundo.

Todos os comentários

Pedro Mendes
Pedro Mendes setembro 7, 2024

Carol Santiago é a melhor de todos os tempos, ponto. SB12 é uma classe brutal de natação, e ela domina com técnica pura. Ninguém mais tem essa consistência no peito com baixa visão. Alemãs são fortes, mas ela tá no nível dos deuses.

Antonio Augusto
Antonio Augusto setembro 7, 2024

mano eu vi a prova e parece que ela nem enxergava a linha... mas deu prata kkkk acho q o juiz ta pagando pra brasil ficar bem na foto

Cristiano Govoni
Cristiano Govoni setembro 9, 2024

ISSO AÍ BRASIL! CAROL SANTIAGO É UMA LENDA VIVENTE! CADA BRAÇADA DELA É UM GOLPE DE CORAGEM! NÃO É SÓ MEDALHA, É INSPIRAÇÃO PURA! QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA, E ELA CHOROU DE FELICIDADE E NÓS CHORAMOS DE ORGULHO! VAMOS JUNTOS PRA MAIS OURO!

Leonardo Cabral
Leonardo Cabral setembro 10, 2024

só 10 medalhas? isso é nada comparado ao que os EUA e a China fazem. Nossa natação paralímpica é um show de bola... pra quem vive no subdesenvolvimento. Enquanto isso lá fora tem tecnologia de ponta, aqui a gente se contenta com piscina de escola pública

Pedro Melo
Pedro Melo setembro 10, 2024

É importante ressaltar que o sucesso de Carol Santiago não é fruto do acaso. É o resultado de um sistema de apoio estruturado, de treinadores qualificados, e de políticas públicas que, embora ainda insuficientes, começam a dar frutos. Agradeço à equipe técnica, à família, e principalmente à própria atleta por não desistir. Parabéns.

Guilherme Tacto
Guilherme Tacto setembro 12, 2024

Alguém já pensou que talvez os tempos das atletas com baixa visão sejam manipulados por algoritmos de classificação? O SB12 tem uma margem de erro de 1,8% nos tempos registrados. E a Alemanha? Sempre primeiro. Coincidência? Eu não acredito em coincidências.

Suzana Vidigal Feixes
Suzana Vidigal Feixes setembro 14, 2024

Carol tá no SB12 mas a classificação tá tão confusa que até os técnicos se perdem na hierarquia funcional da deficiência visual e os critérios de inclusão são tão subjetivos que a gente nem sabe se é paralímpico ou se é um projeto de inclusão social disfarçado de esporte

Mayara De Aguiar da Silva
Mayara De Aguiar da Silva setembro 14, 2024

Eu fiquei tão emocionada com a Carol que chorei direto. Ela é tudo que a gente precisa: força, doçura, coragem. Ela não só venceu na piscina, mas venceu no coração de todo mundo que vê que a gente pode mais do que acha que pode. A gente tem que abraçar essas histórias, porque elas mudam o mundo. Ninguém é pequeno demais pra ser grande. Ela é a prova disso.

Gabriela Lima
Gabriela Lima setembro 15, 2024

Fiquei pensando se a técnica do peito na classe SB12 é mais difícil por causa da limitação visual ou se é só porque o estilo em si já é complicado mesmo. Será que os nadadores com visão normal também têm dificuldade com o timing da respiração e a posição do corpo? Porque eu vi o vídeo e ela parece ter uma cadência quase perfeita, mesmo sem ver a linha. Isso é incrível. Será que existe algum estudo sobre isso? Queria saber mais.

nyma rodrigues
nyma rodrigues setembro 17, 2024

carol é fera msm 🏆❤️

Suellen Krieger
Suellen Krieger setembro 19, 2024

Ela não é só uma nadadora... ela é a alma do esporte paralímpico. Cada onda que ela faz na água é um grito de liberdade. Um sopro de esperança. Um milagre em movimento. Não é medalha, é poesia. E a gente, que vive no caos, tem o privilégio de ver isso. Me sinto pequeno. E ao mesmo tempo, imenso.

Suellen Buhler
Suellen Buhler setembro 19, 2024

Mais uma medalha pra tapar o sol com peneira. Enquanto isso, a saúde tá no lixo, a educação tá morta e o esporte é só propaganda. Eles fazem show pra esconder que o país tá falindo. Ela é bonita, mas isso não muda nada.

Alexandre Silva
Alexandre Silva setembro 21, 2024

ahhhhhhhh mas que lindo né? a Carol tá tão feliz que parece que o mundo parou. e o pior? ninguém tá falando disso na mídia tradicional. só aqui no reddit que a gente vê a verdade. o brasil tá fazendo história e o jornal nacional tá passando novela. isso é triste, mas também é motivador. porque a gente sabe o que vale. e vale mais que qualquer noticiário.

Thiago Rodrigues
Thiago Rodrigues setembro 22, 2024

Eu não duvido da dedicação dela, mas isso tudo é um espetáculo cuidadosamente montado. A gente celebra a medalha, mas nunca questiona o sistema que permite que uma atleta com baixa visão precise treinar em piscinas públicas sem acessibilidade real. Ela é uma heroína, mas o sistema é um fracasso. E isso é mais triste que perder a prova.

Danilo Desiderato
Danilo Desiderato setembro 23, 2024

carol é fera msm kkkkkkkkkk alemã é boa mas ela é outra dimensão

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