Segurança: Dia do Vigilante e o papel dos guardiões

Você já parou pra pensar quem cuida da segurança dos bancos, shoppings e empresas que a gente visita todo dia? São os vigilantes, profissionais que costumam passar despercebidos, mas que são fundamentais para manter tudo sob controle. No Brasil, o Dia do Vigilante é comemorado em 20 de junho e marca a data em que a Lei nº 7.102 foi sancionada, regulando a profissão. Essa lei trouxe mais exigência e valorização, garantindo que quem trabalha na área passe por treinamento e tenha a Carteira Nacional de Vigilante.

Por que celebramos o Dia do Vigilante?

A data nasce para reconhecer quem protege nossos espaços públicos e privados. Antes da década de 60, a presença de vigilantes ainda era rara; só com o crescimento das instituições financeiras e o aumento da necessidade de proteção é que a profissão ganhou força. Hoje, eles são responsáveis por rotas de patrulha, monitoramento de câmeras, controle de acesso e até primeiras ações em situações de emergência. Celebrar o dia deles não é só um voto de agradecimento, é também um momento de lembrar a importância de investir em treinamento de qualidade e equipamentos modernos. Quando a segurança é tratada com seriedade, todo mundo sai ganhando: empresas evitam perdas, clientes se sentem mais seguros e a sociedade como um todo tem menos riscos.

Como a Lei 7.102 fortalece a segurança

A Lei 7.102, conhecida como “Lei dos Vigilantes”, trouxe regras claras para quem quer atuar nessa área. Ela obriga a realização de um curso de formação reconhecido pelo Ministério da Justiça, além de exigir a carteira profissional. Essa exigência impede que qualquer pessoa se autodenomine vigilante sem preparo, elevando o nível de qualificação. Outro ponto importante é a definição de turnos de trabalho e das responsabilidades do empregador, garantindo condições justas e direito a descansos. Isso reflete diretamente na qualidade do serviço: um vigilante bem treinado tem mais capacidade de identificar comportamentos suspeitos, agir rapidamente e usar equipamentos como alarmes e rádios de forma correta. A lei também prevê punições para quem falsifica documentos ou exerce a função sem a habilitação. Dessa forma, a regulamentação protege tanto o profissional quanto quem depende da segurança dele.

Na prática, isso quer dizer que ao escolher um serviço de segurança, você pode conferir se a empresa cumpre a Lei 7.102. Verifique se os guardas têm a Carteira Nacional de Vigilante e se passaram por reciclagens periódicas. Um ambiente seguro começa com a escolha certa de quem vai cuidar dele. E lembre-se: a segurança não é só responsabilidade dos vigilantes, é um trabalho em equipe. Portas bem trancadas, iluminação adequada e a atenção de todos ajudam a reduzir riscos. Então, na próxima visita ao seu comércio favorito ou ao seu condomínio, agradeça mentalmente ao vigilante que está fazendo o trabalho de forma profissional – afinal, ele tem a lei ao seu lado e a missão de proteger você.