Fluminense Demite Técnico Mano Menezes Após Derrota na Estreia do Brasileirão

Fluminense Demite Técnico Mano Menezes Após Derrota na Estreia do Brasileirão

Fluminense Demite Técnico Mano Menezes Após Derrota na Estreia do Brasileirão

Reviravolta no Comando Técnico do Fluminense

Em uma decisão surpreendente, o Fluminense anunciou a demissão do técnico Mano Menezes em 30 de março de 2025, um dia não muito distante do início turbulento do campeonato brasileiro. A derrota por 2 a 0 contra o Sport serviu como o último prego no caixão para Menezes, que já enfrentava uma série de críticas internas por erros táticos e brigas no elenco.

A decisão pela saída de Menezes veio após um fim de ano que parecia caminhar para sua continuação. Em dezembro de 2024, as negociações para a renovação do contrato estavam avançadas, sinalizando uma aposta na permanência do técnico. No entanto, problemas táticos constantes foram minando a confiança da diretoria.

Conflitos Internos e Problemas Táticos

Um marco nessa crise foi a discussão acalorada entre Menezes e o lateral-esquerdo Marcelo Vieira em novembro de 2024. O incidente ocorreu à beira do campo durante uma partida contra o Grêmio e culminou na rescisão do contrato de Marcelo com o clube. Tal situação evidenciou a tensão crescente no elenco e a falta de coesão no vestiário tricolor.

A diretoria do Fluminense justificou a demissão de Mano Menezes citando 'turbulência tática' e 'falta de ambição'. A derrota no jogo inaugural contra o Sport não só escancarou as dificuldades defensivas da equipe, mas também acelerou a percepção de que uma mudança radical era necessária para buscar melhores resultados. Além de Menezes, seus assistentes Sidnei Lobo e Thiago Kosloski também foram dispensados.

Interessantemente, a equipe conseguiu se classificar para a Copa Sul-Americana e para o Super Mundial de Clubes de 2025, mostrando que, apesar dos problemas, eles ainda mantinham potencial para desafios internacionais. Porém, a diretoria do Fluminense decidiu que a prioridade era a estabilidade imediata, preferindo cortar laços com Menezes e sua equipe técnica em uma tentativa de reorganizar o time em vista dos desafios que estão por vir.

Com a temporada apenas começando, espera-se agora que o clube busque um novo comandante que traga não só soluções em campo, mas que também saiba administrar o vestiário, abraçando a missão de levar o Fluminense novamente ao topo do futebol brasileiro.

Todos os comentários

sidney souza
sidney souza abril 1, 2025

A demissão do Mano foi inevitável, mas a forma como a diretoria agiu foi um pouco apressada. O time tinha potencial, mas a falta de coesão tática e o clima pesado no vestiário eram sinais claros que precisavam de mudança. Agora é hora de um técnico que entenda o Fluminense como um todo, não só como um grupo de jogadores individuais.

Se escolherem alguém com experiência em gestão de elencos turbulentos, como o Dorival Júnior, pode ser um bom começo. O importante é que o novo treinador tenha autoridade sem ser autoritário.

patrícia maria calciolari
patrícia maria calciolari abril 2, 2025

Mano Menezes sempre foi um técnico de muita teoria e pouca prática. Ele sabe explicar jogadas em quadro, mas não consegue fazer os jogadores acreditarem nelas. A derrota para o Sport foi só o sintoma, não a causa. O problema é que o clube não investiu em estrutura de apoio psicológico e gestão de conflitos antes de tudo.

Diogo Santana
Diogo Santana abril 3, 2025

Mano foi demitido pq o Marcelo saiu? Porque se for assim, o Fluminense vai ter que trocar de técnico toda vez que um jogador for pro banheiro e reclamar do chuveiro 😂

Se o time tá perdendo, o técnico tá no fogo. Mas se o time tá dividido, o presidente tá no fogo. E ele tá com um chapeuzinho de fogo mesmo, hein.

Gabriel Assunção
Gabriel Assunção abril 3, 2025

Todo técnico que não vence com a mesma fórmula que venceu antes é considerado fracassado. Mas o futebol não é matemática, é psicologia. E o Fluminense nunca entendeu isso. Mano tentou impor ordem, mas o clube quer caos controlado. O que aconteceu foi a colisão entre dois mundos: o do técnico que quer estrutura e o do torcedor que quer drama.

Se o time não vence, é culpa do técnico. Se vence, é mérito do jogador. E o presidente? Ele tá só na foto com a taça.

Agora vão contratar alguém que fala bonito e veste terno. Mas o que o time precisa é de alguém que saiba falar com o garoto que veio da base e não com o jornalista da Globo.

João Eduardo João
João Eduardo João abril 4, 2025

Eu acredito que essa mudança pode ser o começo de algo bom. O Fluminense tem uma identidade, tem história, tem torcida que não desiste. O Mano fez o que pôde, mas o time precisava de um novo vento. Acho que o próximo técnico vai trazer mais energia, mais emoção e vai reconectar o elenco com o coração do torcedor.

É só uma questão de tempo. A gente já passou por isso antes e saiu mais forte. Acredito no Tricolor.

Mayla Souza
Mayla Souza abril 4, 2025

Eu fiquei muito triste com a demissão do Mano, mas ao mesmo tempo entendo. A gente vê os jogadores perdendo a cabeça no campo, a torcida gritando por mudança, e a diretoria tentando segurar o barco. Mas será que a culpa é só dele? E se o problema for que ninguém falou com os jogadores sobre o que realmente importa? E se o problema for que o clube não investiu em psicologia esportiva, em comunicação, em criar um ambiente onde o jogador se sente seguro?

Eu lembro quando o Lula foi presidente e falou que o esporte é um direito humano. Mas aqui, parece que o esporte é só um negócio. E quando o negócio não dá lucro, a gente joga o técnico fora. Mas e os jogadores? E os funcionários? E os torcedores que pagam pra ver? Será que a gente não tá esquecendo de algo maior?

Se o próximo técnico não entender isso, vai ser só mais um no lixo da história. E o Fluminense vai continuar girando em círculos.

Júlio Maitan
Júlio Maitan abril 5, 2025

A demissão de Mano Menezes representa uma falha estrutural na governança esportiva do Fluminense. A ausência de um modelo de gestão baseado em KPIs táticos e análise de desempenho longitudinal tornou a decisão reativa, não proativa. O modelo de liderança do treinador era incompatível com a cultura organizacional do clube, que exige alinhamento entre estratégia de longo prazo e execução operacional. A saída de Marcelo Vieira, por exemplo, foi um indicador de falha na gestão de stakeholders internos - um erro de compliance cultural.

Os novos gestores devem implementar um sistema de feedback contínuo com base em data-driven insights, não em emoções de pós-jogo. A Copa Sul-Americana e o Super Mundial são ativos estratégicos que exigem estabilidade, não improvisação. O próximo técnico precisa ser um CCO (Chief Coaching Officer) com perfil de transformational leader, não um mero técnico de futebol.

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