Na noite de 17 de setembro de 2025, o Estádio Monumental, em Buenos Aires, se transformou no palco de um clássico sul‑americano. Palmeiras chegou como favorito, mas ainda precisava lidar com a pressão de jogar em território argentino. O que se viu foi uma partida cheia de ritmo, momentos de brilho individual e, claro, gols que mudaram o rumo do confronto.
Como o Palmeiras abriu o placar e consolidou a vantagem
Logo aos 6 minutos, Gustavo Gómez recebeu um passe preciso de A. Pereira e não desperdiçou, enviando a bola ao fundo da rede. O gol precoce deixou o River Plate vulnerável e deu ao time brasileiro a confiança necessária para controlar os primeiros lances.
O segundo impulso veio antes do intervalo, quando Vitor Roque, em ótima sequência, encontrou espaço na defesa argentina e finalizou com frieza. A meta de 2 a 0 não só ampliou a diferença, como também trouxe o temido “gol de visitante”, ainda que o torneio não tenha regra de gol fora, a vantagem psicológica foi clara.
Resistência do River Plate e o que esperar da volta
Apesar do revés, o River Plate não desistiu. Ainda nos minutos finais, Lucas Martínez Quarta aproveitou um cruzamento e cabeceou firme, reduzindo para 2 a 1. O gol trouxe alguma esperança à torcida local e mostrou que o time argentino ainda tem ferramentas para virar a partida na segunda partida.
Os destaques do jogo foram, sem dúvida, Gustavo Gómez e Vitor Roque, que lideraram o ataque do Palmeiras. Do lado argentino, além de Martínez Quarta, Juan Carlos Portillo foi importante ao criar oportunidades, registrando uma assistência e um chute a gol.
A partida foi transmitida ao vivo pela beIN SPORTS, alcançando espectadores nos Estados Unidos e em várias regiões internacionais. A transmissão manteve o público ligado ao drama da partida, reforçando a popularidade da Libertadores fora da América do Sul.
Nas casas de apostas, o Palmeiras chegou com odds de +265, o que valorizou ainda mais a vitória para quem apostou no time brasileiro. O total de gols superou a margem de 1,5, ficando em três marcados.
Com a vantagem de um gol fora de casa, o Palmeiras chega ao jogo de volta em território nacional com a missão de segurar o placar ou, no melhor cenário, ampliar a diferença. O River Plate, por sua vez, precisará de uma atuação ofensiva contundente e, possivelmente, de alguma falha defensiva do adversário para reverter o resultado.
O vencedor do duelo avançará para as semifinais, onde encontrará ou o Liga de Quito ou o São Paulo, equipes que também vêm de confrontos intensos. O caminho para a final da Copa Libertadores fica cada vez mais estreito, mas a emoção já está garantida para os torcedores que acompanham essa rivalidade histórica entre Brasil e Argentina.
Todos os comentários
Eliana Pietrobom setembro 26, 2025
Se o River Plate não tiver um técnico que saiba ajustar o meio-campo na volta, tá frito. Eles jogam como se estivessem em uma aula de dança de salão e não numa final de Libertadores. Gómez fez o gol, mas a defesa do Palmeiras foi uma vergonha em alguns momentos. Eles só venceram porque o River deixou o jogo na mão. Se fosse contra o Corinthians, já teriam perdido por 4 a 0.
Se o técnico não trocar o volante, eu desisto do futebol.
James Chaves setembro 27, 2025
Claro, porque é claro que o River Plate deixou o jogo na mão... enquanto a beIN SPORTS estava filmando os jogadores brasileiros com aquele ângulo que faz parecer que eles são os únicos humanos no planeta. Será que alguém notou que o terceiro gol foi anulado por um árbitro que tem um tatuagem do Palmeiras no pescoço? Ou será que só eu enxergo o padrão? O futebol sul-americano é um espetáculo de ilusão. O Palmeiras venceu porque o mundo quer que o Brasil vença. O River Plate tá sendo punido por ser argentino. Eles nem deveriam ter entrado em campo.
Se o Vitor Roque não fosse um agente da CIA disfarçado de atacante, isso aqui seria um jogo real.
Davi Amorelli setembro 28, 2025
Parabéns ao Palmeiras por manter a disciplina tática mesmo em um ambiente hostil. A pressão em Buenos Aires é imensa, e o time demonstrou maturidade ao controlar o ritmo após o primeiro gol. Gustavo Gómez foi um exemplo de liderança, e Vitor Roque mostrou que tem o perfil de um jogador de elite em competições continentais. A defesa, apesar do gol sofrido, reagiu bem às transições do River Plate. O próximo desafio será manter essa concentração em casa, sem cair na armadilha da complacência. O futebol exige respeito, e o Palmeiras está dando o exemplo.
Yuri Marques setembro 28, 2025
2 a 1... e eu ainda tô com o coração acelerado. Que jogo, mano. Vitor Roque tá numa fase de fogo, e o Gómez é um guerreiro. O River tentou, mas o Palmeiras tá com a vibe certa. Vai ser louco na Allianz Parque. 🤞
Marcus Campos setembro 30, 2025
Se o River Plate quiser virar, precisa entender que não é só sobre gols. É sobre alma. O Palmeiras jogou com o peso da história, o River com o peso da dor. Mas a dor não vence campeonato. A dor só faz você gritar mais alto. E o Palmeiras não gritou. Ele simplesmente existiu. E existir, em um estádio cheio de ódio, é a forma mais silenciosa de dominar. O gol de Martínez Quarta foi bonito, mas foi um suspiro. O Palmeiras respirou fundo e continuou andando. A volta será o momento em que o River perceberá que não pode vencer com raiva. Só com amor. E eles não sabem mais o que isso é.
Se o técnico não entender isso, o jogo de volta vai ser um funeral disfarçado de futebol.