Beatriz Ferreira: quem é a estrela do Jiu‑Jitsu feminino

Se você acompanha o jiu‑jitsu, provavelmente já viu o nome Beatriz Ferreira aparecer nos pódios e nas redes sociais. Ela não é só mais uma atleta, é uma referência para quem quer melhorar no tatame e para quem curte ver performance de alto nível.

Beatriz nasceu em 1999 em São Paulo e começou a treinar jiu‑jitsu ainda criança. Desde cedo ela mostrou afinidade com a arte marcial: a disciplina dos treinos e a adrenalina das competições a deixavam empolgada. Hoje, aos poucos de 20 e poucos anos, ela já tem mais de 30 medalhas em competições nacionais e internacionais.

Trajetória e principais títulos

O primeiro grande salto na carreira de Beatriz veio em 2017, quando venceu o Campeonato Brasileiro adulto pela primeira vez. Depois disso, ela não parou: 2018 trouxe o ouro no Pan‑American Championships, e 2019 marcou a primeira medalha de ouro no Mundial de Jiu‑Jitsu (IBJJF) nos meio‑pesos.

Desde então, Beatriz acumulou títulos no World Jiu‑Jitsu Championship, European Open e IBJJF World No‑Gi. Em 2022 ela completou a "triple crown" ao ganhar as três grandes competições no mesmo ano – algo que poucos conseguem.

Além das vitórias, ela também é conhecida por sua consistência. Enquanto muitos atletas têm altos e baixos, Beatriz quase nunca sai do tatame sem subir ao pódio. Essa regularidade a transformou numa das favoritas para qualquer classificação.

Legado e dicas para praticantes

O impacto de Beatriz vai além das medalhas. Ela costuma compartilhar treinos, dicas de alimentação e mentalidade nas redes sociais, ajudando iniciantes a entender o que é necessário para evoluir. O que mais chama atenção é a postura dela: foco total, mas sem perder a leveza. Ela recomenda, por exemplo, que quem está começando trabalhe a respiração durante os rola‑backs e que mantenha um diário de treinos para acompanhar a evolução.

Outra prática que Beatriz destaca é a importância do “drill” (repetição de movimentos). Ela dedica parte do treino a repetir técnicas de guarda, passagem e finalizações até que se tornem automáticas. Isso faz com que, quando a luta acontece, a técnica sai natural e sem pensar demais.

Por fim, Beatriz também defende a igualdade de gênero no esporte. Ela costuma incentivar meninas a se inscreverem em academias e participar de competições, mostrando que o jiu‑jitsu não tem barreiras. Seu exemplo tem inspirado inúmeras jovens a entrar no tatame e buscar seus próprios objetivos.

Se você quer seguir os passos de Beatriz Ferreira, comece com disciplina, treine os fundamentos e não deixe de assistir às partidas dela para observar pequenos detalhes. O caminho pode ser longo, mas com persistência e a mentalidade certa, você também pode chegar ao topo.