Se você já ouviu falar de IPO ou de empresas que abriram capital, provavelmente está falando de oferta pública. É o momento em que uma companhia coloca suas ações à venda para o público em geral, geralmente para captar dinheiro e expandir os negócios. Parece complicado, mas a ideia básica é simples: a empresa vende parte da sua propriedade e quem compra vira sócio, podendo ganhar se o preço das ações subir.
Existem duas categorias principais: a Oferta Pública Inicial (IPO) e a Oferta Pública Secundária. No IPO, a empresa nunca teve ações negociadas antes; ela chega ao mercado pela primeira vez. Na secundária, a companhia já tem ações listadas, mas volta a vender mais para levantar recursos ou para que acionistas antigos vendam parte de suas cotas.
Para fazer a oferta, a empresa contrata bancos de investimento que ajudam a definir preço, quantidade de ações e a conduzir todo o processo regulatório. No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é quem autoriza tudo, garantindo que investidores tenham acesso a informações claras.
Quem pode comprar ações de uma oferta pública? Qualquer pessoa com conta em corretora pode participar, desde que cumpra o limite de compra estabelecido. Normalmente, o processo funciona assim: a corretora abre um “formulário de intenção” onde você indica quantas ações gostaria de adquirir e o valor que está disposto a pagar. Depois, as ações são alocadas entre os interessados.
Mas nem tudo são flores. O preço das ações pode cair logo depois da estreia, e você pode perder parte do investimento. Além disso, a empresa ainda está em fase de crescimento, o que traz incertezas sobre lucros futuros. Por isso, é fundamental analisar o prospecto da oferta (documento que traz detalhes financeiros, riscos e planos da empresa) antes de decidir.
Um jeito prático de reduzir riscos é diversificar: não coloque todo o dinheiro em uma única oferta. Também vale acompanhar notícias do mercado, como resultados trimestrais e mudanças regulatórias, que podem impactar o valor das ações.
Se ainda não tem experiência, comece com valores pequenos e use plataformas que oferecem simuladores de investimento. Assim, você entende como funciona a compra, a venda e a cobrança de taxas antes de colocar dinheiro de verdade.
Em resumo, a oferta pública é uma porta de entrada para quem quer ser sócio de grandes empresas e, potencialmente, lucrar com seu crescimento. O primeiro passo é se informar, abrir conta em corretora e ficar de olho nas próximas ofertas que aparecerem no calendário da B3. Boa sorte e bons investimentos!
Eletrobras move-se para realizar uma oferta pública secundária de 60 milhões de ações preferenciais da Cteep, com possibilidade de aumento. A medida visa possibilitar maior liquidez para os papéis da companhia de energia.
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