Se você já ouviu falar de títulos do governo brasileiro e ficou curioso sobre os americanos, está no lugar certo. O Tesouro Americano são os papéis que o governo dos EUA emite para captar recursos e financiar suas despesas. Assim como o Tesouro Nacional no Brasil, esses títulos são considerados de baixa risco porque têm a garantia do governo dos Estados Unidos.
Basicamente, o investidor compra um título e, em troca, recebe o valor investido de volta na data de vencimento, além de juros ao longo do caminho. Existem três categorias principais:
Esses papéis são negociados no mercado secundário, então você pode vendê-los antes do vencimento caso precise de liquidez.
Primeiro, o nível de segurança. O crédito dos EUA é um dos mais fortes do mundo, então o risco de calote é bem pequeno. Segundo, a diversificação: ter parte da carteira em dólares ajuda a proteger o seu patrimônio das oscilações do real. Terceiro, a rentabilidade costuma ser maior que a dos títulos brasileiros de risco parecido, principalmente quando a taxa de juros dos EUA está em alta.
Mas tem alguns detalhes que você precisa ficar atento. A taxa de câmbio pode comer parte dos seus ganhos, então é essencial acompanhar o dólar. Também há impostos: nos EUA, os juros são tributados na fonte, e no Brasil você deve declarar o investimento e pagar o imposto de renda sobre os rendimentos, seguindo a tabela regressiva.
Se você está começando, a forma mais simples de acessar esses papéis é através de corretoras que oferecem contas internacionais ou fundos de investimento que replicam o desempenho dos títulos americanos. Assim, você evita lidar diretamente com a bolsa de Nova York e ainda ganha praticidade.
Resumindo, o Tesouro Americano é uma boa pedida para quem busca estabilidade, proteção cambial e um retorno que acompanha as taxas globais. Avalie seu perfil, pense no prazo que você quer deixar o dinheiro investido e, se precisar, converse com um consultor para montar a estratégia que encaixe no seu planejamento.
A alta do dólar, que atingiu R$5,44, provocada pelo mau humor no mercado de títulos do Tesouro dos EUA, causa apreensão no governo Lula devido ao impacto na economia brasileira. Investidores buscam ativos seguros e a valorização do dólar aumenta a dívida externa do Brasil. O Banco Central interveio para conter a alta da moeda.
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