A violência doméstica não tem horário, idade ou classe social. Quando alguém que deveria cuidar de você começa a machucar, controlar ou humilhar, isso já é violência. Se você sente medo, culpa ou vergonha ao falar sobre o assunto, pode ser um sinal de que algo não está normal.
O principal ponto para quem está vivendo essa situação é perceber que não está sozinho. Muitas pessoas escondem o problema porque acham que a família vai julgar ou que a polícia não ajuda. Mas hoje existem linhas diretas, ONGs e serviços de saúde prontos para apoiar quem precisa.
Os sinais variam, mas alguns são bem comuns:
Se você percebe algum desses comportamentos, é hora de procurar ajuda. Não espere que a situação melhore sozinha.
O primeiro passo pode ser ligar para o número 180, a central de atendimento à mulher e à família vítima de violência. O serviço funciona 24 horas, aceita chamadas anônimas e encaminha para a delegacia ou a rede de apoio mais próxima.
Outra opção é procurar um posto de saúde ou hospital. Muitos têm equipe treinada para atender vítimas de violência doméstica e podem fornecer atestados, encaminhamentos e apoio psicológico.
Se o medo de ser reconhecido impede a ligação, use o WhatsApp da Central de Atendimento (disponível nos sites oficiais) ou vá direto a uma delegacia de polícia. A lei Maria da Penha garante proteção e pode prender o agressor em flagrante.
Organizações não governamentais como o Centro de Atendimento à Mulher (CAM) oferecem grupos de apoio, orientação jurídica e abrigo temporário. O contato pode ser feito por e‑mail ou presencialmente, e muitas vezes há linhas de apoio específicas para homens que sofrem violência.
É importante também conversar com alguém de confiança: um amigo, parente ou colega de trabalho. Quando alguém sabe o que está acontecendo, fica mais fácil agir.
Depois de buscar ajuda, o próximo passo é planejar a saída segura. Isso envolve separar documentos, dinheiro e itens essenciais. Muitas ONGs oferecem kits de emergência para facilitar a fuga.
Não se culpe pelo que aconteceu. A culpa sempre foi do agressor, que escolheu machucar. Você merece viver sem medo e com dignidade.
Se ainda tem dúvidas, procure o site do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Lá tem informações detalhadas sobre direitos, como registrar a denúncia e quais recursos estão disponíveis em cada estado.
Lembre‑se: reconhecer a violência doméstica e agir rápido pode salvar vidas. Cada passo que você dá para buscar apoio faz a diferença, tanto para você quanto para quem ainda está preso nesse ciclo.
Alexandre Mendes, auxiliar técnico de Renato Portaluppi no Grêmio, foi suspenso pelo clube após alegações de violência doméstica. Mendes havia recebido licença para tratar de questões pessoais, mas, após as alegações, o clube decidiu suspender o profissional, reiterando seu compromisso com a investigação de tais denúncias. Este caso evidencia as graves consequências das acusações de violência doméstica em cargos de destaque no esporte.
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