The Town 2025: horários, palcos e a nova The Tower Experience na Cidade da Música

The Town 2025: horários, palcos e a nova The Tower Experience na Cidade da Música

The Town 2025: horários, palcos e a nova The Tower Experience na Cidade da Música

Por Gleydson

Faltando 50 dias para a abertura dos portões, o festival The Town 2025 cravou a agenda: serão cinco dias de shows no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro. A maratona começa ao meio-dia e vai até 2h da manhã, com ingressos a R$ 975 (inteira) e R$ 487,50 (meia). A escala internacional tem peso de megafestival: Travis Scott, Green Day, Backstreet Boys, Katy Perry, Mariah Carey, Lionel Richie, Iggy Pop, Jessie J e Camila Cabello, entre outros.

O desenho da Cidade da Música repete o que funcionou na estreia, mas amplia as possibilidades. São vários palcos — Skyline (o principal), The One, Factory, Quebrada e São Paulo Square — e uma novidade para quem quer esticar depois dos headliners: a The Tower Experience, um espaço de “after” com curadoria focada na diversidade musical brasileira.

Programação e horários

Os headliners do Skyline — Travis Scott, Green Day, Backstreet Boys e Katy Perry — assumem a cena às 23h15. Mariah Carey, que lidera outra noite de pop e R&B, entra às 23h45. A grade detalhada do primeiro dia (6/9) mira rap, trap, hip hop e funk, costurando gringos de arena com a força do som de rua brasileiro.

No sábado de abertura, a ordem nos palcos fica assim:

  • Skyline (rap/trap/hip hop e funk): Travis Scott (headliner), Don Toliver, Burna Boy e Filipe Ret.
  • The One: Ms. Lauryn Hill com YG Marley e Zion Marley; Matuê; MC Cabelinho; Karol Conká com AJULIACOSTA e Ebony.
  • São Paulo Square: Stacey Ryan; Joabe Reis; Big Band com Tony Gordon.
  • Quebrada: MC Hariel; Tasha & Tracie.
  • Factory: Teto; WIU; Borges; Budah.
  • The Tower Experience: Victor Lou & GBR, no formato “after” após os shows principais.

Na prática, a maratona diária é de 14 horas de música, passando por diferentes linguagens e públicos. Os palcos cumprem papéis distintos: o Skyline concentra as atrações com apelo de estádio; o The One abre espaço para shows completos de nomes que pedem atenção de perto; o Factory vira vitrines de cenas urbanas, beats e colaborações; o Quebrada destaca vozes que ecoam da periferia para o mundo; a São Paulo Square injeta jazz, big band e encontros mais intimistas; e a The Tower Experience segura o público quando a noite já virou madrugada.

Apesar do peso do line-up internacional, o recorte brasileiro aparece de forma transversal, do funk ao trap, passando por R&B, pop e jazz. A proposta é que cada rota dentro do mapa do festival conte uma história diferente — e que o público possa montar seu roteiro sem perder os momentos de pico no fim da noite.

Estrutura, logística e experiências

Interlagos pede planejamento. Os portões abrem ao meio-dia, então vale chegar cedo se você curte explorar o mapa, reconhecer pontos de comida, banheiros, áreas de descanso e acessos. Com a saída prevista para até 2h, combine o retorno com antecedência. Para quem vem de transporte público, a rota tradicional envolve trem metropolitano (linha que atende a região do Autódromo) e conexões de ônibus. Aplicativos de corrida costumam ter bolsões de embarque, mas podem exigir caminhada. Dirigir até lá não é o plano ideal para quem não quer encarar trânsito e eventuais bloqueios.

A organização preparou guias para novatos, com indicações de bairros que combinam boa oferta de hotéis, acesso a transporte e deslocamentos mais rápidos. Em linhas gerais, regiões com estações de trem e metrô e eixos de ônibus facilitam a vida. Se a ideia é ficar perto, priorize hospedagens na zona sul e em bairros com boa conexão por trilhos, reduzindo o tempo de locomoção no pós-show.

Ingressos: a inteira custa R$ 975 e a meia-entrada sai por R$ 487,50, seguindo as regras de documentação válidas no país para estudantes, pessoas com deficiência e outros grupos previstos em lei. Tenha o comprovante em mãos e atualizado. Para evitar filas desnecessárias, deixe ingresso e documento prontos no celular ou impresso. Se você pretende ir a mais de um dia, organize os QR Codes em pastas separadas.

Tempo e conforto: setembro em São Paulo pode variar bastante, do calor seco à garoa. Leve capa de chuva leve, protetor solar, uma garrafa reutilizável se a checagem de itens permitidos confirmar, e vista sapatos confortáveis — você vai andar. Mochila pequena com zíper ajuda. Verifique nos canais oficiais a lista de itens proibidos. Se houver lockers, é uma mão na roda para guardar casacos e compras.

Comida e bebida costumam espalhar-se por diferentes praças de alimentação, com cardápios do básico ao autoral. O intervalo entre as atrações é um bom horário para comer sem perder o início dos shows seguintes. Pagamentos digitais aceleram o caixa; ainda assim, tenha um plano B (cartão físico) para o caso de instabilidade.

Acessibilidade: grandes festivais vêm ampliando plataformas reservadas, banheiros acessíveis e sinalização. Se você precisa de atendimento específico, entre em contato com antecedência para entender rotas, credenciamento e pontos de apoio. Chegar cedo ajuda a se orientar com calma.

Segurança: combine pontos de encontro se o grupo se perder, marque um local fixo visível e mantenha o celular com bateria (power bank resolve). Em eventos com dezenas de milhares de pessoas por dia, rede de dados pode oscilar; baixe o mapa do evento offline e faça capturas de tela dos horários que você não quer perder.

Quer ir direto ao “pulo do gato”? Monte o seu roteiro de trás para frente. Comece pelos headliners (23h15 no Skyline e 23h45 para Mariah Carey) e preencha as faixas anteriores com as atrações que mais te interessam nos outros palcos. Vale alternar palcos próximos para minimizar deslocamentos — Interlagos é grande e as caminhadas consomem tempo. Se curtir a ideia de “after”, já deixe no radar a The Tower Experience, que mantém a pista viva quando os palcos principais encerram.

Um festival desse porte também tem impacto urbano e cultural. Para a cena local, abre vitrine para artistas brasileiros dividirem o mesmo fim de semana com gigantes globais. Para o público de fora, cria um motivo a mais para viajar a São Paulo em setembro. A combinação de horários extensos, variedade de palcos e a chegada da The Tower Experience aponta para uma segunda edição mais madura, com foco em fluidez de circulação e na tal “experiência completa” — aquela que começa ao meio-dia e só termina quando a cidade já está quase amanhecendo.

Resumo prático para o dia 6/9 (rap, trap, hip hop e funk): Travis Scott fecha o Skyline; Don Toliver, Burna Boy e Filipe Ret aquecem a pista; The One recebe Ms. Lauryn Hill ao lado de YG e Zion Marley, além de Matuê, MC Cabelinho e Karol Conká com AJULIACOSTA e Ebony; São Paulo Square apresenta Stacey Ryan, Joabe Reis e Big Band com Tony Gordon; Quebrada com MC Hariel e Tasha & Tracie; Factory com Teto, WIU, Borges e Budah; e Victor Lou & GBR seguram o “after” na The Tower Experience.

Fora do dia de abertura, o eixo pop e rock ganha força com Green Day, Backstreet Boys e Katy Perry liderando suas noites no Skyline, além de Mariah Carey em slot principal às 23h45. A organização promete 14 horas diárias de entretenimento, com shows maiores concentrados no fim da noite e uma curadoria que mistura nostalgia, novidade e encontros improváveis — o tipo de recorte que faz a Cidade da Música se comportar como uma São Paulo em miniatura: intensa, plural e sem hora para acabar.

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