TJD-RJ Suspende Jogadores de Flamengo, Botafogo e Árbitro do VAR Após Confronto

TJD-RJ Suspende Jogadores de Flamengo, Botafogo e Árbitro do VAR Após Confronto

TJD-RJ Suspende Jogadores de Flamengo, Botafogo e Árbitro do VAR Após Confronto

O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) anunciou uma decisão que trouxe à tona debates intensos entre torcedores dos times cariocas. A entidade decretou a suspensão preventiva de 30 dias para três jogadores e um árbitro do VAR, envolvendo representantes de dois dos maiores clubes de futebol do estado: Flamengo e Botafogo.

No centro da polêmica está Cleiton, jogador do Flamengo, acusado de agressão física ao atleta do Botafogo, Alexander Barboza. O incidente, que ocorreu durante o jogo entre as duas equipes em 13 de fevereiro, resultou na perda de um dente por parte de Barboza, fato este que acendeu uma série de acusações e defesas nas redes sociais. Cleiton é julgado com base no Artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por seu ato de agressão.

Por parte do Botafogo, a situação não é menos complexa, com Alexander Barboza e Alex Telles também sofrendo as consequências disciplinares impostas pelo TJD-RJ. Barboza enfrenta acusações de conduta antidesportiva enquadradas no Artigo 250, enquanto Alex Telles foi citado pelo uso de comentários ofensivos, em desacordo com o Artigo 243-F do CBJD. Atitudes que, embora comuns em jogos de alta tensão, têm sido combatidas de forma mais enfática pelas entidades esportivas.

O árbitro do VAR, Paulo Renato Moreira da Silva Coelho, também não escapou da decisão do tribunal. Ele foi responsabilizado por não ter aplicado um cartão vermelho a De la Cruz, jogador do Botafogo, após uma entrada dura que gerou críticas por parte da torcida do Flamengo. Em um jogo acirrado e repleto de polêmicas, a atuação do VAR tornou-se um dos pontos de maior discussões entre analistas e telespectadores.

Já o árbitro central, Bruno Mota Correia, teve sua suspensão recusada pelo presidente do TJD-RJ, Dilson Neves Chagas, decisão que também gerou divergências opinativas entre especialistas no meio esportivo.

Os jogadores e o árbitro envolvidos nesta situação devem comparecer à audiência do TJD-RJ em 19 de fevereiro, ocasião em que terão a oportunidade de apresentar suas versões e buscar, se possível, uma redução nas penas impostas. Este incidente levanta questões sobre o comportamento dos jogadores em campo e o papel das autoridades esportivas na manutenção da ordem e disciplina durante os jogos, especialmente em clássicos de tamanha expressão.

Todos os comentários

Sérgio Eusébio
Sérgio Eusébio fevereiro 17, 2025

Essa suspensão foi mais do que justa. Agressão física em campo não pode virar rotina, mesmo em clássicos. O dente do Barboza não é só um acidente de jogo, é um sinal de que algo está profundamente errado na cultura do futebol brasileiro. E o VAR que não marcou a entrada no De la Cruz? Isso é negligência técnica, não erro de julgamento.

Quem defende essas atitudes tá defendendo o caos. O TJD-RJ fez o dever de casa, mesmo que a torcida grite contra. A disciplina não é opcional, é obrigatória para o esporte sobreviver.

Diogo Santana
Diogo Santana fevereiro 18, 2025

Então o Cleiton tá de 30 dias de folga... e o árbitro que deixou passar a entrada no De la Cruz tá livre? Sério? O que é isso, um julgamento de futebol ou um reality show de vingança? Kkkk

Gabriel Assunção
Gabriel Assunção fevereiro 18, 2025

É só mais um capítulo da guerra cultural entre o povo e o poder. O TJD-RJ tá tentando impor ordem num mundo que já perdeu o senso de proporção. Jogadores são humanos, não robôs. A raiva, o calor do clássico, a pressão... tudo isso vira violência quando o sistema não oferece saída. A suspensão é um paliativo, não uma solução. O problema tá na estrutura, não no jogador que perdeu a cabeça.

Se o futebol quiser ser limpo, tem que começar por tirar o dinheiro da equação. Quando o dinheiro é o único valor, o corpo vira moeda e o sangue vira entretenimento.

João Eduardo João
João Eduardo João fevereiro 19, 2025

Entendo a raiva de todo mundo, mas acho que o importante é que o TJD-RJ tá agindo. Muita gente acha que isso é excesso, mas se a gente não punir, a gente incentiva. E o pior é que isso vira normalidade. A gente tá acostumado a ver isso e fingir que não vê. Agora tá sendo visto. E isso é bom, mesmo que dói.

Espero que os caras aprendam com isso. Futebol é paixão, mas não pode ser violência. A gente ama o jogo, mas não o caos.

Mayla Souza
Mayla Souza fevereiro 20, 2025

Eu fiquei muito triste com tudo isso, mas ao mesmo tempo não me surpreendi. A gente vê isso todo ano, em todos os clássicos. O pior é que a gente se acostuma. A gente vê o dente caído, o sangue no gramado, e depois vai pro trabalho ou pro celular como se nada tivesse acontecido. Mas não é só um jogo, é um corpo humano que foi ferido. E aí o árbitro do VAR não marcou a entrada? Isso me deixa mais brava que a agressão em si, porque mostra que o sistema tá falhando em todos os níveis.

Eu me lembro de quando eu era criança e meus pais me levavam pro Maracanã. A gente vibrava, gritava, mas nunca via isso. Hoje parece que o futebol virou uma arena de vingança. E os jogadores? Eles são humanos, mas também são modelos. Se eles agem assim, o que a gente ensina pro povo? Que é normal? Que é só futebol? Não é só futebol. É vida. E vida não pode ser tratada como entretenimento descartável.

Júlio Maitan
Júlio Maitan fevereiro 20, 2025

As penalidades aplicadas estão alinhadas com a jurisprudência do CBJD, especificamente nas cláusulas de conduta antisportiva (Art. 250) e agressão física (Art. 254-A). A omissão do VAR em relação à entrada de De la Cruz representa uma falha operacional no protocolo de revisão de incidentes de potencial expulsão (RIP), o que compromete a integridade do processo decisório. A decisão de não suspender o árbitro central, por outro lado, demonstra uma interpretação discricionária do princípio da proporcionalidade, que, embora tecnicamente válida, gera percepção de inconsistência institucional.

É imperativo que a governança esportiva adote um modelo de accountability mais robusto, com auditorias independentes das decisões arbitrais, para evitar a erosão da legitimidade do sistema.

Pedro Mendes
Pedro Mendes fevereiro 22, 2025

Barboza merecia o cartão. Cleiton só respondeu o que todo mundo já tava pensando. E o VAR? Seu trabalho é ver o que acontece, não julgar se o cara é bom ou ruim. Tá tudo errado, mas o pior é o TJD-RJ fingir que isso é justiça.

Bruno Alves
Bruno Alves fevereiro 23, 2025

Essa decisão tá certa, mas o que me preocupa é que o povo tá esquecendo que o futebol é pra ser divertido. A gente tá virando um tribunal de futebol, e não um torcedor. A suspensão tá boa, mas e o que vem depois? A gente precisa de educação, não só de punição.

Meu irmão jogou futebol de base e viu tudo isso na pele. Não é só o jogador, é o ambiente que cria isso. A gente tem que mudar isso junto.

sidney souza
sidney souza fevereiro 24, 2025

A decisão do TJD-RJ, embora rigorosa, é coerente com os princípios éticos que devem nortear o esporte de alto rendimento. A agressão física, independentemente do contexto emocional, constitui infração grave, e a omissão do VAR em situações de potencial expulsão compromete a credibilidade do sistema. A recusa da suspensão do árbitro central, por sua vez, demonstra uma avaliação criteriosa dos fatos, diferenciando ação direta de omissão técnica. É fundamental que a comunidade esportiva reconheça que a disciplina não é inimiga da paixão, mas seu alicerce.

patrícia maria calciolari
patrícia maria calciolari fevereiro 24, 2025

Interessante ver como o TJD-RJ está lidando com isso. Acho que o mais importante é que todos os envolvidos tenham chance de se defender. A suspensão preventiva é um passo, mas o processo precisa ser justo. Espero que isso sirva de exemplo para outras federações.

Garota Repórter
Garota Repórter fevereiro 26, 2025

Se o VAR não viu a entrada, por que o Cleiton tá sendo punido por reagir? O sistema tá falhando, e o povo tá pagando o preço.

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