A natação paralímpica tem ganhado cada vez mais atenção nos esportes adaptados. Se você ainda não entende como funciona, está na hora de mudar isso. Aqui vamos explicar de forma simples o que são as provas, quem são os atletas de destaque e como seguir as competições ao vivo.
Os nadadores são divididos em classes que refletem o tipo e o grau de deficiência física. As categorias vão de S1 a S10 para deficiências físicas, S11 a S13 para deficiências visuais e S14 para deficiência intelectual. Essa classificação garante competição justa, colocando atletas com habilidades semelhantes lado a lado.
Por exemplo, um nadador na classe S9 tem alguma limitação, mas ainda consegue se mover bem na água, enquanto um S3 tem restrição mais severa nos membros. As provas são adaptadas: alguns usam próteses ou boias, e as distâncias variam de 50 a 400 metros.
As Paralimpíadas são o ápice da natação paralímpica, acontecendo a cada quatro anos. Além disso, o Campeonato Mundial de Natação Paralímpica e os campeonatos continentais surgem anualmente, oferecendo mais oportunidades para atletas brilharem.
Para acompanhar, procure transmissões nas emissoras esportivas nacionais ou nas plataformas de streaming que têm direitos de transmissão. Muitas vezes, as redes sociais dos comitês paralímpicos publicam vídeos ao vivo e destaques logo após as provas.
Se quiser ficar por dentro das novidades, siga perfis de atletas como swimmers brasileiros que já conquistaram medalhas, pois eles costumam compartilhar treinos, dicas de preparo e curiosidades do dia a dia.
Treinar para a natação paralímpica exige dedicação ao máximo. Os atletas focam em resistência, técnica de respiração e adaptação ao equipamento que usam. Sessões de fisioterapia e trabalho de força são essenciais para melhorar a performance e prevenir lesões.
Além do aspecto físico, a motivação mental faz diferença. Muitos nadadores contam que a sensação de superar limites inspira não só a eles mesmos, mas também milhares de pessoas que acompanham suas jornadas.
Se você tem interesse em praticar natação adaptada, procure clubes esportivos que ofereçam aulas com professores especializados. A maioria das piscinas públicas tem horários reservados para atletas com deficiência e equipamento adequado.
Por fim, apoiar a natação paralímpica vai além de assistir às provas. Compartilhar histórias nas redes, incentivar projetos de inclusão e assistir a eventos ao vivo são maneiras de impulsionar o crescimento desse esporte incrível.
Carol Santiago, a mais renomada nadadora paralímpica do Brasil, conquista mais uma medalha de prata nos 100 metros peito na classe SB12 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Santiago, que já acumulou 10 medalhas nesta edição, confirma seu status como a mais bem-sucedida paralímpica brasileira da história.
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